A semana traz dois sinais-chave: São Petersburgo sedia o Fórum Municipal Internacional do BRICS com 5 mil participantes de mais de 50 países, definindo uma agenda prática de "cidades inteligentes" à transformação verde, conforme informado pelos organizadores, e o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, confirmou publicamente que o país está pronto para aderir à união "amanhã mesmo", como divulgado pela Gazeta.Ru.
O principal é a Malásia: Anwar Ibrahim declarou a disposição de aderir "imediatamente"; a Venezuela também sinalizou a intenção de ingressar, e a Tailândia anteriormente aceitou um convite, conforme registrado pela Gazeta.Ru.
"Sim, claro, ainda queremos aderir [ao BRICS]. Se formos aceitos amanhã, entraremos amanhã."
Em meio a discussões sobre tarifas por parte dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia refutou quaisquer intenções dos membros atuais de deixar o bloco, enfatizando o caráter voluntário da participação, como relatado pelo "Vechernyaya Kazan" com referência a uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa.
Ela está sendo construída desde soluções municipais até trilhas de investimento e científico-tecnológicas: São Petersburgo (29–31 de outubro) – sobre gestão urbana e desenvolvimento sustentável; Kazan (31 de outubro) – sobre investimentos e negócios; "Sirius" (26–28 de novembro) – sobre ciência e capital humano.
O evento âncora é São Petersburgo: na pauta, 15 direções com foco prático – digitalização da gestão, "cidades inteligentes", transformação verde, finanças municipais e investimentos, em sinergia com a feira "Industrial Russo", conforme esclarecido pela Gazeta.SPb.
A chave para os negócios são os formatos de trabalho e o contato direto entre cidades, investidores e empresas de tecnologia.
Em Kazan, no âmbito da sessão itinerante do Fórum Internacional de Investimentos do BRICS, será realizado um debate focado em projetos estratégicos e interação direta com investidores dos Emirados Árabes Unidos e países do BRICS+, conforme transmite o "360°".
A agenda regional se expande: delegações da Ásia Central irão ao fórum de São Petersburgo para estudar casos russos e chineses sobre digitalização, resíduos, abastecimento de água e sistemas de energia; o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS está declarado como fonte de financiamento para projetos de transporte e energia, conforme anunciado pelo 365info.kz.
Primeiro – autonomia financeira: nos fóruns, discute-se abertamente a redução da dependência de moedas ocidentais e as liquidações em moedas nacionais e digitais do BRICS, conforme observado pelo 365info.kz.
Segundo – institucionalização da cooperação científica: o V Congresso de Jovens Cientistas ("Sirius", 26–28 de novembro) inclui um fórum do BRICS sobre pesquisas socio-humanas e um novo formato "Feedback" para o diálogo entre cientistas, autoridades e empresas, como indica a arquitetura do programa da InScience.
Terceiro – reforço da componente cultural: a entrega da Ordem Internacional BRICS ao poeta iraquiano Ali Shallal ilustra o crescente "soft power" e a conectividade cultural do espaço BRICS, conforme informado pela "Bolshaya Aziya".
Resumidamente: infraestrutura e energia "verde", tecnologias urbanas e resíduos-em-energia, ciência aplicada e cooperação P&D, plataformas de negócios com capital do Oriente Médio, bem como compras municipais e projetos inter-regionais.
Em resumo: o pedido de adesão da Malásia e a série de fóruns de diferentes níveis sinalizam a transição do BRICS+ de declarações políticas para uma infraestrutura de projetos. Para as empresas, este é um sinal para agir – entrar através de projetos municipais, buscar co-financiamento do NBD, testar negócios em sessões regionais e construir liquidações em moedas nacionais com parceiros-chave.