O gatilho informativo é uma série de eventos na intersecção de esportes e cultura. Artur Khakhimov, de Ulyanovsk, conquistou ouro no kurash (até 75 kg) nos II Jogos Mundiais de Artes Marciais Nacionais, que acontecem de 5 a 12 de outubro em Novocheboksarsk e reuniram cerca de 6 mil participantes de 39 países, como informa o "Kommersant Samara". Paralelamente, a equipe militar do CSKA viaja para o campeonato mundial de boxe militar CISM, que sediará o Rio de Janeiro de 14 a 19 de outubro — e isso é a continuação do sucesso de russos no Brasil no ano passado, segundo dados do Karate.ru.
Eles demonstram uma conexão sustentada entre "eventos internacionais em massa na Rússia + competições fora do país nos países BRICS" e histórias pessoais de atletas emergentes de regiões. Isso forma um funil contínuo de atenção — de escolas locais de artes marciais e tênis às arenas do Brasil e do Cazaquistão.
Na arena doméstica, Khakhimov — um mestre de esportes de classe internacional de 22 anos, bicampeão mundial e vencedor dos Jogos BRICS-2024 — reforça a agenda dos estilos nacionais de luta; seu treinador, Artyom Filatov, enfatizou a continuidade da escola de Ulyanovsk. No Brasil, o CSKA apresenta uma equipe em 10 das 13 categorias de peso; em 2024, a equipe conquistou 12 medalhas, incluindo quatro de ouro — isso apoia os laços esportivos com a direção sul-americana do BRICS.
No segmento pessoal, Ilya Simakin, de 21 anos (ATP nº 256), estreou no nível ATP em Almaty: em uma maratona de partida de qualificação, ele salvou match points, mas perdeu para o francês Hugo Blanche em 2 horas e 48 minutos, sobre o que contou detalhadamente ao "Championat". Os Jogos BRICS da temporada passada, a Universíade na Alemanha e os treinos em Kazan são um roteiro típico de desenvolvimento para um jovem atleta da região.
"Agora temos um objetivo em comum: entrar no top 100".
O principal é o baixo limiar de entrada: as quadras são menores, mais baratas de construir, as exigências físicas são menores, e estrelas midiáticas e investidores entram neste mercado. Esse perfil de demanda "une" disciplinas às aglomerações urbanas do BRICS+, onde a infraestrutura acessível é necessária. Isso é explicado em detalhes pelo "Sport-Express".
A demanda é aquecida por embaixadores e capital: Andre Agassi, Steffi Graf, Maria Sharapova, John McEnroe jogam e investem; Frances Tiafoe adquiriu participação em uma equipe de padel; Cristiano Ronaldo investiu € 5 milhões em quadras em Portugal; a academia de Rafael Nadal tem uma escola de padel. Ao mesmo tempo, Novak Djokovic já expressou preocupações de que, sem ações recíprocas, os clubes de tênis podem se transformar em quadras de padel e pickleball, como observa a análise do "Sport-Express".
A ecossistema de Kazan é uma "escada" contínua de preparação: educação escolar — faculdade — conservatório, que em 10 de outubro celebrou 80 anos desde o início das aulas. Esse contínuo sustentado de pessoal é regularmente convertido em sucessos federais e internacionais, como relata o "BUSINESS Online".
Um episódio simbólico é a apresentação do violinista de 9 anos Luka Moromov para os líderes do BRICS na cúpula em Kazan; paralelamente, grupos infantis e juvenis ganham projetos de televisão e prêmios presidenciais, e coros e estudantes são envolvidos em programas do GSAO RT. Isso enfatiza que a preparação sistemática e palcos de alto nível na mesma cidade permitem acoplar rapidamente a agenda cultural a formatos internacionais.
Em suma, o esporte (de artes marciais nacionais a novas disciplinas de raquete) e o sistema cultural (de escolas infantis aos palcos principais) se encaixam em uma única linha: atenção, tráfego, infraestrutura, pessoal. Para as empresas do BRICS+, este é um mapa pronto de pontos de entrada — desde infraestrutura rápida em padel/pickleball até trabalho profundo com talentos e tradições locais, confirmados por resultados e plataformas específicas na Rússia e no Brasil.