Como o BRICS amplia o intercâmbio cultural e educacional por meio de fóruns, exposições e esportes?

Novembro 2, 2025

A semana foi impulsionada por três histórias interligadas: em Madjatchkala, foi encerrado o Segundo Fórum Internacional "Desenvolvimento Sustentável de Territórios Montanhosos", que serviu como vitrine para o diálogo intercultural com a participação da liderança do BRICS; paralelamente, inicia-se a turnê latino-americana da exposição digital de Elena Polenova, especialmente focada no fortalecimento do diálogo cultural; no esporte, o vencedor dos Jogos BRICS, Vladislav Polyashov, conquistou o campeonato russo — uma rara "conexão" de cultura, educação e esporte em uma única agenda do BRICS, como reporta o Lezgi Gazet e confirma o portal da fundação "Mundo Russo".

O que o Fórum de Madjatchkala demonstrou sobre a diplomacia cultural do BRICS no Cáucaso do Norte?

Ele demonstrou que a diversidade cultural é uma ferramenta de trabalho do diálogo internacional do BRICS: entre os convidados estavam a presidente do Fórum Municipal Internacional dos Países BRICS, Purnima Anand, e a ministra da Cultura do Daguestão, Zarema Butayeva, enquanto no palco se apresentavam os principais coletivos da região, como escreve o Moskovsky Komsomolets Daguestão e confirma o Lezgi Gazet.

O concerto na praça central de Madjatchkala marcou o encerramento da programação de três dias e enfatizou a preservação da identidade dos povos montanheses — um tema no qual Purnima Anand focou em seus discursos, conforme relatou o RGVK "Daguestão". O organizador do concerto final foi a Casa Republicana de Artesanato Popular do Ministério da Cultura da República do Daguestão.

  • No palco estavam "Ecos das Montanhas", o conjunto de canto e dança "Daguestão", o coro masculino "Chorada Cantante", o conjunto de canções cossacas de Kizlyar, o conjunto folclórico e etnográfico nogai "Ailánai", assim como solistas da Filarmônica do Daguestão e o conjunto popular de canções russas "Volna".

Como a exposição de Elena Polenova na América Latina amplia o intercâmbio educacional do BRICS?

Ela propõe uma conexão "estudantes — museus — público da América Latina" por meio de uma exposição digital e uma série de palestras no Brasil, Argentina, Peru e Chile, de acordo com o portal da fundação "Mundo Russo".

O projeto está sendo preparado por estudantes do Instituto de Design e Negócios sob a liderança de Alyona Kukushkina em colaboração com os museus-reservas "Polenovo" e "Abramtsevo". A exposição incluirá obras digitalizadas de Elena Polenova em comemoração ao seu 175º aniversário, e a programação será complementada por palestras sobre a síntese de arte, artesanato e design.

A primeira localidade será São Paulo (15 de outubro), seguida pelo Rio de Janeiro (26 de outubro) como parte do Fórum Jurídico BRICS; em novembro, Lima, Buenos Aires e Santiago serão adicionadas ao roteiro.

Por que as empresas devem prestar atenção à conexão "esporte — cultura" no exemplo da vitória de Polyashov?

A vitória do campeão dos Jogos BRICS no campeonato nacional aumenta a atenção às escolas regionais e demonstra como as conquistas esportivas destacam os ecossistemas educacionais e as marcas territoriais. Vladislav Polyashov venceu a prova de cavalo no Campeonato Russo em "Sirius" com a pontuação de 13,900, superando o campeão olímpico David Belyavskiy (13,833), como escreve o "MK-Chuvashia"; seus títulos incluem a vitória nos Jogos BRICS, o que confirma o GTRK "Chuvashia".

"Foi na escola esportiva republicana de reserva olímpica nº 6 que ele recebeu o conhecimento e o apoio que o levaram ao nível mundial".

— assim felicitou o atleta o chefe da Chuvásfia, Oleg Nikolaev, conforme reporta o "MK-Chuvashia".

Este caso ilustra: os resultados esportivos apoiam simultaneamente a agenda cultural e educacional do BRICS, quando as instituições regionais (escolas, federações, centros de artes populares) funcionam como uma única cadeia de preparação e apresentação pública de talentos.

Quais passos práticos as empresas e universidades do BRICS podem dar agora?

  • Integrar-se à parte educacional de projetos culturais: oferecer palestras, residências e workshops para exposições digitais e festivais em rotas na América Latina, Oriente Médio e Eurásia.
  • Desenvolver parcerias "universidade — museu — indústria criativa" com o modelo do projeto Polenova: curadoria por estudantes, catálogos conjuntos e digitalização de acervos.
  • Utilizar as plataformas de fóruns para programas multiculturais: de concertos conjuntos a feiras de artesanato com fornecedores e artesãos locais.
  • Sincronizar o patrocínio de esportes e cultura: apoio a escolas esportivas regionais e coletivos, programas conjuntos de orientação profissional e estágios para a juventude.

Resultado: os eventos atuais mostram que o BRICS está escalando seu "soft power" por meio da prática — vitrines de festivais, projetos estudantis e vitórias esportivas —, transformando o intercâmbio cultural e educacional em uma infraestrutura aplicada para o diálogo internacional.